quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

no escuro



As minhas mãos são frágeis demais para que eu possa me segurar em tantos argumentos
Minhas pernas tremem diante de tantos obstáculos, mas o caminho não é opcional.
O escuro toma conta de todo o trajeto, a vela em minha mão não ilumina sequer os meus pés.
Não ilumina a forma das arvores que parecem ser mais assustadoras do que realmente são, mas tudo é escuro demais para que eu possa enxergar a realidade dos fatos.
Esse breu todo me amedronta, mas não posso deixar que o meu medo me faça parar.
Nem que seja uma vela, eu ainda tenho uma pequena luz.
Eu vou continuar.

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