sábado, 30 de janeiro de 2010

Pra você que me fez

 

Se você me abraçasse e chorasse comigo
entenderia tudo o que se passa aqui dentro.
O que você faz aqui, se nunca esteve aqui?
Eu me pergunto se você me conhece ou se sabe qual é a minha cor preferida...
Quantas vezes você me protegeu do escuro e segurou a minha mão quando eu tive medo?
Eu não me lembro.
Foram tantas pedras e tantas palavras descenessárias que não deveriam ser usadas.
Olhe para dentro de você, olhe para dentro de nós.
Precisamos de você, mas precisamos do seu melhor.
Isso é tudo que pode dar?
Afinal, o seu papel é ser tudo.

O que você faz aqui, se nunca esteve aqui?

Meu tudo

 

Seja o meu céu e faça brilhar o meu sol
Me segure pela cintura e me faça voar em direção as estrelas
Seja as minhas asas e o meu sorriso, meu jardim e minhas flores
Seja tudo que eu nunca pude ser sozinha.

Amanheça os meus dias com sabor de morango, com um beijo de bom dia
e um soneto qualquer que me faça sorrir.

Seja tudo e seja nada
Quero a tua simplicidade mixada em teu fervor
E o meu corpo entrelaçado em teus lençóis.

Seja simples por viver em mim e para mim
E eu serei simplesmente feliz em te fazer sorrir.

[Que mesmo na face do maior encanto
dele se encante o meu pensamento]

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

SIM!



Quem dera ter as melhores palavras para expressar toda essa esperança que emana do meu coração.
Nada abafa a minha voz, enquanto tiver fôlego vou gritar SIM para o mundo.
Mesmo que ele insista em me dizer não.

Caio Fernando Abreu



''Depois de todas as tempestades e naufrágios o que fica de mim e em mim é cada vez mais essencial e verdadeiro"



quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

no escuro



As minhas mãos são frágeis demais para que eu possa me segurar em tantos argumentos
Minhas pernas tremem diante de tantos obstáculos, mas o caminho não é opcional.
O escuro toma conta de todo o trajeto, a vela em minha mão não ilumina sequer os meus pés.
Não ilumina a forma das arvores que parecem ser mais assustadoras do que realmente são, mas tudo é escuro demais para que eu possa enxergar a realidade dos fatos.
Esse breu todo me amedronta, mas não posso deixar que o meu medo me faça parar.
Nem que seja uma vela, eu ainda tenho uma pequena luz.
Eu vou continuar.